Eu diante de minha pequenez,
Venho perante todos vós,
De face e mãos limpas, e livres
De qualquer coisa, que eu
Possa me esconder, e esconder
Meus sentimentos...
A morte algumas vezes passou,
E refletiu sobre o brilho
Fosco de meus olhos cegos
Pelas incertezas de minha vida em morte...
Ela me parece ser tão acolhedora,
Tão perfeita, tão afável e amável...
Sua escuridão tem um brilho
Tão intimo e puro, como
Se a própria luz fosse escura,
Diante desta escuridão...
Lembro-me de seu toque gélido,
Que chegava a ser até quente demais...
Lembro-me de seu aroma, doce,
Que me lembra sangue fresco...
Lembro-me de teus olhos, perdidos
Querendo e ao mesmo tempo não
Querendo me levar...
Foi tão confusa e reveladora,
Foi tão, tão sem palavras...
Tudo estava tão perfeito,
A brisa suave batia em minha
Face, e me deixava cada vez
Mais pálida e tranquila...
A escuridão que se apresentava,
Mostrava-me todas as direções...
Enxerguei todos os erros cometidos,
Todas as falhas cometidas, todos os acertos
Feitos...
Minhas bochechas pálidas ficaram
Rosadas quando a ouvi dizer de Ti,
Como meu ser queria te ver,
Nossa aposta quase impossível,
Foi concretizada, meu coração
Bateu pela ultima vez...
Meu sorriso foi tão imenso e surreal,
Que nós duas não entendemos...
Pois minha vida em morte,
Agora realmente é real,
É engraçado olhar o passado,
E ver tudo se passar novamente...
Descobri que minha peça de teatro
Jamais terá fim... E mesmo que o fim chegue,
O recomeço virá antes...
Na hora que a Morte se despediu de mim,
E eu dela, lágrimas escorreram em nossa face,
E elas encontraram o chão, onde duas
Roseiras negras nasceram, e se alguém
Ainda passar por lá, irá ver
As duas roseiras mais lindas e majestosas
Que existem em todos os universos...
Como não relembrar destes momentos?
E como posso dizer que te...te...?
By: I.C.P.
A morte e pode ser a solução dos problemas,o fim da dor
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